domingo, 6 de janeiro de 2008

DAS FEIÇÕES QUE TOMAVAM OS GATOS

“Num dia, pela manhã, deu-se com muitos gatos mortos, nas casas, nos quintais e nas beiras da estrada e não se via a razão das suas mortes. Os bichos que não morreram disto andavam estranhos e muito quedos, mesmo os mais gentios de feição (…) e tanta indiferença mostravam a tudo que os garotos os agarravam, saltavam à roda deles e lhes batiam com paus sem que deles houvesse reacção nenhuma.”

in Relato dos Dizeres Comuns, vol. I, Lisboa, 1757

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