segunda-feira, 6 de agosto de 2007

DOS RISOS QUE ULULAVAM NA NOITE

"Um criador de vários animais, em uma quinta na parte oriental de Lisboa, sentiu risos à noite e saiu alumiado por uma lanterna para procurar donde vinham. Descobriu, o que o apavorou muito, que os risos provinham de cães seus, (...) muitos eram pardos e riam com as bocas abertas em sorrisos sardónicos, enquanto os cães amarelos dormiam como se nada fosse."
in Relato dos Dizeres Comuns, vol. III, Lisboa, 1758

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