"(…) E quem passasse naquela rua percebia que algo mui raro sucedera, tanto era o alvoroço das gentes. Dois homens seguravam um cavalo convulso pelos freios e um círculo de pessoas se fechava à volta da seguinte visão aterradora: um pombo, enterrado no rosto de um homem novo que jazia de peito acima, estrebuchava agonizante, ao passo que o homem, já branco de morto, sangrava pela nuca e pela face. (…) Quem visse o jazido nestes termos, sem ouvir o relato dos feitos, não o diria humano por tão grotesca ser a visão."![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYU-RPuInzqTgma1CLfVvzBGonFEDJTgK7jkcrZ3SN2WvjJTd67PP57TyuLjMZq3PtmUXL9cncA0mWZfvL-BxPiER4QQgvybMiwS_je6A7BSHByYIcRGnYC2nPRE0mA5bYHHJeBQjSmg0o/s200/cavalo_convulso.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYU-RPuInzqTgma1CLfVvzBGonFEDJTgK7jkcrZ3SN2WvjJTd67PP57TyuLjMZq3PtmUXL9cncA0mWZfvL-BxPiER4QQgvybMiwS_je6A7BSHByYIcRGnYC2nPRE0mA5bYHHJeBQjSmg0o/s200/cavalo_convulso.jpg)
in Relato dos Dizeres Comuns, vol. II, Lisboa, 1757
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